Por causa das mudanças climáticas, 2500 milhões de pessoas viverão em condições climáticas extremas até 2050.

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Um novo relatório elaborado pela UNESCO junto com a Fundação La Caixa adverte que, devido à mudança climática, cerca de 2500 milhões de pessoas estarão expostas a condições extremas.

Isso acontecerá até 2025 e, desse total, cerca de 240 milhões viverão em situação de extrema pobreza.

Isso aumenta sua vulnerabilidade frente a ondas de calor prolongadas, secas, inundações e outros eventos climáticos severos.

A mudança climática e a desigualdade na exposição

O estudo, intitulado Quem assume o custo? Como abordar as desigualdades derivadas da mudança climática e a ação climática, foi apresentado em Barcelona.

O relatório revela que as desigualdades sociais e econômicas existentes são agravadas como consequência direta da mudança climática.

Utilizando um índice composto, os pesquisadores identificaram que os grupos mais afetados são aqueles que já vivem em condições de vulnerabilidade, especialmente em países do sul global.

Comienza el debate por las Fiscalías Ambientales. (Foto: Pixabay). As consequências da mudança climática.

Atualmente, 3600 milhões de pessoas já habitam em regiões consideradas altamente vulneráveis aos impactos climáticos.

O autor principal do relatório, Rodolfo Lacy, explicou que a pesquisa apresenta um conjunto de índices compostos que avaliam como os diferentes setores e populações serão afetados nos cenários climáticos de meados do século.

A análise destaca que o sul global é a região mais atingida pela mudança climática. Estima-se que 2500 milhões de pessoas estarão expostas a temperaturas superiores a 35 °C por mais de 12 semanas por ano.

Dentro deste grupo, 239 milhões vivem em condições de extrema pobreza, o que limita sua capacidade de adaptação e aumenta os riscos para sua saúde e meios de subsistência.

A necessidade de políticas climáticas urgentes

Diante desse cenário, o relatório destaca a urgência de aplicar políticas climáticas inclusivas, que considerem não apenas a redução de emissões, mas também a proteção das populações mais vulneráveis.

Promover a justiça climática e fortalecer a resiliência social será fundamental para evitar uma crise humanitária sem precedentes.

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