Preocupação com a poluição do ar na Ásia: 100 crianças morrem por dia.

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A poluição do ar na Ásia deixa números preocupantes. Segundo o último relatório da UNICEF sobre o assunto, 100 crianças morrem por dia devido à poluição ambiental.

A poluição do ar é uma das principais ameaças à saúde pública em nível global, e este continente está entre as regiões mais afetadas por esse problema.

Alarme pela poluição do ar na Ásia

Os efeitos da poluição do ar em crianças. (Foto: Pixabay).
Os efeitos da poluição do ar em crianças. (Foto: Pixabay).

A poluição atmosférica ou poluição do ar na Ásia atingiu níveis críticos, especialmente em países como Índia, China e Paquistão.

A qualidade do ar está entre as piores do mundo. A presença de gases poluentes como o CO2, partículas finas, conhecidas como PM2.5, e outros contaminantes nocivos, como dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio, contribuem para contrair doenças.

Trata-se de condições respiratórias e cardiovasculares, que são responsáveis por uma alta porcentagem de mortes em crianças.

Crianças em perigo: o que diz o relatório da UNICEF

A recente análise da UNICEF, publicada em fevereiro, revela que mais de 100 mortes diárias de crianças menores de cinco anos estão relacionadas com a poluição atmosférica na Ásia Oriental e no Pacífico.

A capital da Tailândia, Bangkok, enfrenta níveis insalubres de poluição atmosférica, que provocam o fechamento de escolas e preocupações de saúde generalizadas.

A análise lança luz sobre o impacto devastador do ar tóxico nas crianças da região e insta a tomar medidas imediatas para proteger sua saúde e seu futuro.

É importante destacar que esse universo populacional é particularmente vulnerável aos efeitos da poluição do ar, já que seus sistemas respiratórios e defesas imunológicas ainda estão em desenvolvimento.

As partículas finas podem penetrar profundamente nos pulmões e afetar o cérebro, aumentando o risco de condições crônicas como asma, bronquite e problemas de crescimento pulmonar.

Poluição do ar
Poluição do ar na Ásia.

Além disso, a exposição prolongada à poluição foi associada a distúrbios neurológicos e a um maior risco de doenças cardiovasculares na idade adulta.

A análise também revela que todas as crianças da Ásia Oriental e do Pacífico, 500 milhões no total, vivem em países com níveis insalubres de poluição atmosférica.

Além disso, 91% desses menores vivem em países onde a poluição por ozônio excede os níveis recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

As consequências além da saúde

Os efeitos da poluição atmosférica não se limitam apenas à saúde das crianças. Ela também resulta na sobrecarga dos já saturados sistemas de saúde, aumenta os custos e perturba a aprendizagem e a produtividade.

Também há um aumento do absenteísmo escolar por doença, dificuldades no desenvolvimento cerebral e o risco de fechamento das escolas.

Além disso, as repercussões econômicas são de grande impacto. O Banco Mundial estimou que, em 2019, a poluição atmosférica causou mortes prematuras e doenças que custaram à região da Ásia Oriental e do Pacífico 9,3% do seu produto interno bruto (PIB), o que equivale a mais de 2,5 trilhões de dólares.

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