A maior planta de biogás do mundo estará no Brasil: eles usarão resíduos cítricos.

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A multinacional francesa Louis Dreyfus Company (LDC) iniciou oficialmente a construção da maior planta de biogás do mundo em Bebedouro, São Paulo.

Este projeto pioneiro busca transformar os resíduos cítricos em gás sustentável, alinhando-se com os objetivos globais de sustentabilidade e fomentando a economia circular.

Características da maior planta de biogás do mundo

  • Dimensões: A planta abrange 200 m² e terá capacidade inicial para tratar 400 m³/h de efluentes cítricos, gerando mais de 50 mil Nm³/dia de biogás.
  • Inovação: Utilizará um inóculo desenvolvido pela LDC que decompõe eficientemente os resíduos de laranjas e limões, superando em 16% as tecnologias existentes no mercado.
  • Impacto Ambiental: Redução de mais de 20% das emissões de CO₂ na operação de Bebedouro.

O processo de tratamento de resíduos cítricos na maior planta de biogás do mundo começará em um tanque homogeneizador, passando em seguida para lagoas anaeróbias, onde o inóculo decompõe a matéria orgânica.

O material será transferido para lagoas aeróbias para sua filtragem final. A água resultante, totalmente tratada, será devolvida integralmente ao rio Paiol, garantindo que não haja contaminação nem desperdício.

Economia circular e sustentabilidade

O biogás produzido substituirá o gás natural nas indústrias da LDC, reduzindo em 50% o consumo de combustíveis fósseis. Além disso, os lodos gerados serão reutilizados como adubo orgânico nos pomares da empresa.

No futuro, há a possibilidade de produzir biometano, aumentando sua concentração para 96% para aplicações comerciais e frotas de veículos. Este projeto reflete um modelo de economia circular que reduz emissões poluentes e otimiza recursos.

Apoio institucional e impacto econômico

O Governo de São Paulo apoia o projeto, incentivando investimentos em energias renováveis e biocombustíveis. Guilherme Piai, Secretário de Agricultura, destacou que essa planta reafirma a confiança no setor citrícola brasileiro.

São Paulo, responsável por produzir sete em cada dez copos de suco no mundo, gerou mais de 45 mil empregos na colheita de 2023/2024, evidenciando o impacto positivo do agronegócio na economia regional.

Foto de capa: Portal Sustentabilidade

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