O aumento dos empregos verdes: uma transformação no mercado de trabalho diante da crise climática.

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A emergência climática, a escassez de recursos e o aumento de fenômenos meteorológicos extremos aceleraram a demanda por empregos verdes, que não apenas buscam preservar ou restaurar o meio ambiente, mas também garantir condições de trabalho dignas.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), esses empregos representam uma resposta chave aos desafios ambientais e sociais, contribuindo para a redução da desigualdade e do desemprego juvenil.

Projeção do crescimento de empregos verdes

Atualmente, o mundo gera mais de 500.000 empregos verdes por ano, e a América Latina poderia adicionar mais de 25 milhões até 2030, de acordo com dados do programa Partnership for Action on Green Economy (PAGE), apoiado por cinco agências da ONU.

Carreiras e formação para a economia verde

As disciplinas mais diretamente relacionadas ao desenvolvimento sustentável incluem:

  • Ciências Ambientais, Biologia e Ecologia.
  • Engenharia em Energias Renováveis e Agronomia.
  • Oceanografia e Gestão Ambiental.

No entanto, a transformação também alcança áreas tradicionais como:

  • Arquitetura e Design Sustentável.
  • Direito Ambiental e Economia Circular.
  • Jornalismo Ambiental e Medicina com foco climático.

Educação ambiental como eixo transversal

Desde 2021, a Lei de Educação Ambiental Integral na Argentina estabelece que a sustentabilidade deve ser integrada desde o nível inicial até a universidade, promovendo:

  • Campanhas de conscientização.
  • Capacitações laborais.
  • Formação profissional adaptada a um mundo de baixas emissões de carbono.

Sectores com maior crescimento de empregos verdes

As áreas com maior demanda incluem:

  • Energias renováveis: técnicos e engenheiros em energia solar, eólica e biomassa.
  • Construção sustentável: especialistas em eficiência energética e materiais recicláveis.
  • Transporte sustentável: infraestrutura para carros elétricos, bicicletas e transporte público eficiente.
  • Agricultura regenerativa: métodos produtivos que preservam os ciclos naturais do solo.
  • Gestão de resíduos: reciclagem, compostagem e logística reversa.

Na Argentina, 30% dos trabalhadores já estão ligados a setores com potencial de transformação verde, incluindo gestão de resíduos, turismo sustentável e o setor florestal.

Mais além da sala de aula: consciência ambiental como eixo de mudança

A educação ambiental não envolve apenas formação técnica, mas também um compromisso ético e cultural.

Promover práticas sustentáveis na vida cotidiana e nas decisões de consumo é fundamental para se adaptar a um futuro de baixas emissões e menor impacto ambiental.

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