Fiji lança “Hora Loloma”, turismo para cuidar do planeta

Más leídas

Fiyi, o arquipélago do Pacífico Sul conhecido por suas praias paradisíacas e sua rica biodiversidade, acaba de lançar uma proposta que redefine a experiência do turista: a “Hora Loloma”. Esta iniciativa convida os viajantes a dedicarem pelo menos uma hora de sua visita colaborando com ações concretas de proteção ambiental e sustentabilidade.

A proposta inclui desde reflorestamento de manguezais e limpeza de praias até o plantio de corais e monitoramento de espécies nativas. As atividades, desenvolvidas em conjunto com as comunidades locais, visam cuidar dos ecossistemas únicos das ilhas, atualmente ameaçados pelas mudanças climáticas. “A verdadeira felicidade não vem apenas do que você leva, mas do que você dá”, afirma Srishti Narayan, diretor de marketing de Turismo de Fiyi, ao apresentar a campanha.

O nome do programa vem da palavra fiyiana Loloma, que significa “generosidade impulsionada pelo amor”. Atualmente, mais de 20 alojamentos e operadores turísticos aderiram à proposta, com ações alinhadas a quatro pilares ambientais: conservação da natureza, apoio comunitário, proteção de recifes e cuidado costeiro.

Os turistas podem participar de caminhadas para restaurar habitats, colaborar em viveiros de corais, registrar avistamentos de raias ou participar de campanhas de coleta de resíduos. O objetivo: alcançar pelo menos 5.000 horas de voluntariado ecológico até 2024.

Fiyi lança "Hora Loloma", uma proposta que incentiva o turismo sustentável. Foto: Google Maps. Fiyi lança “Hora Loloma”, uma proposta que incentiva o turismo sustentável. Foto: Google Maps.

“Hora Loloma”, turismo sustentável: uma tendência que se fortalece

O crescimento do turismo consciente está em ascensão. Segundo uma pesquisa da Booking.com, 76% dos viajantes buscam experiências mais sustentáveis. Fiyi está alinhada com essa tendência, integrando em sua oferta turística uma dimensão ambiental que fortalece sua resiliência diante da crise climática.

As ilhas do Pacífico enfrentam ameaças diretas como a subida do nível do mar, a erosão costeira e o branqueamento de corais. Neste contexto, transformar o turismo — que representa 40% do PIB do país — em uma ferramenta de conservação torna-se uma estratégia crucial.

Ações concretas para preservar um paraíso natural

De resorts de luxo a eco-albergues comunitários, 21 estabelecimentos fiyianos já adotam a “Hora Loloma”. Alguns convidam os hóspedes a participar do reflorestamento de árvores nativas; outros, a cuidar de jardins orgânicos, limpar praias ou se envolver em projetos de restauração marinha.

“Queremos que cada visitante contribua para conservar o que torna Fiyi um lugar único: seu ambiente natural e seu profundo vínculo com a terra“, conclui Narayan.

Fiyi. Foto: Google Maps. Fiyi. Foto: Google Maps.

Fiyi, um lugar ideal para o ecoturismo

O ecoturismo em Fiyi é uma área em crescimento, oferecendo aos visitantes a oportunidade de experimentar a beleza natural do arquipélago de forma sustentável e responsável. Fiyi promove práticas como energia solar e captação de água da chuva, além de proteger a vida selvagem e os habitats naturais.

Exemplos de ecoturismo em Fiyi

  • Alojamento ecológico: Resorts que utilizam energia solar, captação de água da chuva e hortas orgânicas.

  • Tours de vida selvagem: Avistamento de aves, golfinhos e passeios guiados pela natureza.

  • Parques nacionais e reservas naturais: O Parque Nacional do Patrimônio de Bouma e o Parque Marinho de Waitabu em Taveuni, por exemplo.

  • Atividades aquáticas sustentáveis: Snorkel e mergulho nos recifes de coral, respeitando a vida marinha.

  • Turismo comunitário: Visitas a aldeias locais, participação em atividades culturais e apoio a projetos de desenvolvimento local.

Fonte: Euronews.

Últimas noticias

A pegada tóxica dos “químicos eternos” encontrada no sangue humano.

Uma descoberta acidental em 1938 desencadeou uma contaminação global com uma pegada tóxica de "produtos químicos eternos" que persistem...

Noticias relacionadas