O impacto ambiental deixado por um conflito armado é devastador. Seja por atos deliberados de destruição, danos colaterais ou devido ao enfraquecimento da governança ambiental nesses momentos.
Em alguns casos, os conflitos afetam infraestruturas e recursos naturais essenciais, o que pode ter efeitos prolongados para as pessoas e para o planeta em geral.
Nesse sentido, e no âmbito do Dia para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente em Guerra e Conflitos Armados, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente enviou uma mensagem contundente.
O impacto ambiental do conflito armado
“Esses impactos ambientais diretos e indiretos degradam os ecossistemas, agravam a perda de biodiversidade, ameaçam a saúde pública e minam os meios de subsistência”, destacou o Programa.
Por isso, a gestão das sequelas requer um planejamento cuidadoso e esforços coordenados que garantam uma recuperação sustentável, protegendo tanto as pessoas quanto o planeta.
Para alcançar esses objetivos, “os líderes mundiais e todos devem fazer o que estiver ao seu alcance para proteger o planeta dos efeitos nocivos da guerra sobre a humanidade”.
“O PNUMA apoia os países para se prepararem e se recuperarem das consequências ambientais dos conflitos e crises”, declararam.
O impacto ambiental devastador da guerra em Gaza
A guerra na Faixa de Gaza parece não ter fim e suas consequências são trágicas em todos os sentidos, com organizações humanitárias internacionais alertando constantemente.
Agora, também foi confirmado o impacto ambiental devastador trazido pelo conflito armado.
Foram alcançados níveis de emergência sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial, alertaram as organizações. Mais de 40.000 pessoas mortas, milhões de deslocados, infraestruturas demolidas, falta de alimentos e água.
Os constantes ataques afetaram os meios de subsistência, a saúde pública, o saneamento, a educação e também o ambiente.
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