O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (SENASA) confirmou a presença do caramujo gigante africano (Lissachatina fulica) na Argentina. Foi na localidade de El Soberbio, no departamento Guaraní, Misiones.
Trata-se de uma das pragas mais perigosas do mundo. Segundo foi confirmado, foi detetada nas últimas semanas do mês, após uma denúncia às autoridades sanitárias.
Deslocaram-se imediatamente ao local para constatar a presença desta espécie invasora.
Alerta pelo caramujo gigante africano: quais danos causa
A presença do caramujo gigante africano pode ter sérias implicações para a saúde pública e a agricultura. Isso desencadeou um apelo à ação para prevenir a sua expansão e mitigar os seus efeitos no país.
Esta praga, considerada uma das mais perigosas do mundo, pode reproduzir-se rapidamente e adaptar-se a diversos climas.
Por este motivo, o SENASA intensificou o seu apelo à comunidade para reportar imediatamente qualquer avistamento da espécie. É fundamental evitar a manipulação direta dos exemplares para prevenir riscos sanitários.
A situação em Misiones
Como é o caramujo gigante africano.
O organismo, juntamente com as autoridades locais, recolheu e eliminou mais de 80 exemplares seguindo estritos protocolos sanitários.
Estas ações incluíram o uso de luvas descartáveis e procedimentos seguros para evitar a propagação da praga, enquanto se assegurava a adequada disposição dos resíduos.
O Lissachatina fulica não só figura entre as principais pragas agrícolas do mundo pelos danos que causa aos cultivos, mas também representa um risco sanitário significativo.
Como é o caramujo gigante africano e que danos causa
O caramujo gigante africano é originário de África e expandiu-se para diversas partes do mundo, incluindo a América Latina, devido à sua capacidade de se adaptar a diferentes ecossistemas e à sua elevada taxa de reprodução.
É um dos caramujos terrestres mais grandes do mundo, sendo conhecido pelo seu tamanho, pelo seu rápido crescimento e pelo seu impacto negativo nos ecossistemas.
Este caramujo é capaz de transmitir doenças parasitárias que afetam tanto humanos como animais. Por isso, aumenta a preocupação em comunidades rurais e agrícolas onde é detetado.
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