Questionamentos à declaração de espécies exóticas como “pragas” e alerta sobre a instalação de cercados.

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Após a aprovação em Entre Ríos do projeto que declara pragas o Veado Axis, Javali e Porco Asselvajado, diversas organizações socioambientais criticaram duramente a medida e alertaram sobre a instalação de áreas de caça.

“O projeto é rústico, pouco trabalhado e sem base científica alguma”, apontaram.

Críticas do âmbito científico

Em entrevista ao jornal El Argentino de Gualeguaychú, o professor Gabriel Bonomi, referência da ONG CEYDAS, afirmou que “não há nenhum estudo científico que indique que essas populações são problemáticas e em que grau o são”.

Além disso, ele afirmou que “são abundantes os exemplos de que a caça não é uma solução eficaz para controlar essas espécies. Nunca se erradicou nenhuma delas em nenhuma província argentina ou no Uruguai.”

No dia 26 de dezembro, a câmara de senadores de Entre Ríos aprovou o projeto que declara pragas a essas espécies. Para Bonomi, tal projeto “é bastante rústico, pouco trabalhado, sem qualquer base científica e atende aos interesses dos ruralistas.”

Impacto na biodiversidade das áreas de caça

“O maior perigo desse projeto improvisado é a possível instalação de áreas de caça maior, o que implicaria um impacto negativo enorme para nossa biodiversidade. Os caçadores estrangeiros que trazem não têm controle e não apenas matam as espécies exóticas, mas também as autóctones”, alertou o ambientalista.

Essa medida tem gerado um intenso debate em torno da gestão de espécies invasoras e o impacto das atividades humanas na biodiversidade local. A implementação de políticas baseadas em evidências científicas e a colaboração entre instituições serão cruciais para abordar de forma eficaz esse problema.

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