Em plena transição energética, a Alemanha havia elaborado um plano voltado para a utilização do hidrogênio verde. No entanto, nos últimos meses, paralisou todos os planos que tinha.
Isso remonta à busca pela descarbonização do transporte, onde inicialmente recorreu ao hidrogênio como uma solução ideal.
Até mesmo tinha apostado particularmente em trens de hidrogênio, mas algumas questões fizeram com que o país europeu tivesse que repensar o roteiro. O que aconteceu.
Hidrogênio verde: o que frustrou os planos da Alemanha
A Alemanha teve que frear seus planos com esses trens por falta de combustível.
Um incidente em um parque químico alemão em 2022 prejudicou significativamente a disponibilidade de hidrogênio na região, destacando a vulnerabilidade dessas cadeias de abastecimento.
Embora esses trens representem um avanço considerável na redução das emissões de dióxido de carbono, a falta de fornecimento de hidrogênio obrigou a recorrer a trens elétricos a bateria e a diesel como alternativas temporárias.
O atraso na abertura de um posto de abastecimento de hidrogênio em Basdorf, que deveria receber o fornecimento de hidrogênio gerado regionalmente pela empresa Enertrag, também causou complicações consideráveis.
Os planos para o futuro
“Devido à escassez resultante no mercado e às grandes distâncias até outras fontes, os reabastecimentos são possíveis apenas de forma limitada, ou não podem ser realizados, por razões logísticas e técnicas”, explicou em um comunicado o operador de postos de abastecimento de hidrogênio H2 Mobility.
Para superar os desafios, agora, consideram vital reforçar as cadeias de fornecimento de hidrogênio verde e ampliar as infraestruturas de geração e armazenamento.
Além disso, é crucial diversificar as soluções tecnológicas de acordo com as necessidades específicas de cada região e setor, combinando o uso de trens de H, elétricos a bateria e outras tecnologias.
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