O tráfico de animais é um problema presente em quase todo o mundo. Um exemplo disso é a Colômbia, mais precisamente sua capital, Bogotá. Lá, as autoridades apreenderam cerca de 25 produtos feitos a partir de animais como a jiboia, esquilos vermelhos, tartarugas, tatus, jacarés e arara-real, todas espécies selvagens.
Esses elementos foram encontrados em um estabelecimento comercial localizado na região de Ciudad de Bolívar, ao sul de Bogotá, enquanto eram exibidos por aqueles que tentavam comercializar as partes desses animais.
Entre o material apreendido estava uma carcaça de arara-real, uma de tucano, outra de esquilos, jacarés e jiboia. Também foram encontrados três carapaças de tatu, uma cabeça de tartaruga marinha, uma pele de tamanduá-bandeira, uma de jaguatirica, duas de tamanduá-mirim, três carapaças de ocarro, um chifre e meio de veado de cauda branca e cinco cabeças dessa mesma espécie.
Esses elementos foram fabricados à base de partes de animais selvagens, os quais não fazem mais do que evidenciar o grave descumprimento de leis destinadas a proteger a biodiversidade.
O trabalho da secretaria de Meio Ambiente para combater o tráfico de animais
Neste sentido, a secretária de Meio Ambiente colombiana, Adriana Soto, afirmou que a partir de seu departamento continuará trabalhando para evitar o tráfico de fauna silvestre. Este crime, não só atenta contra a fauna e o meio ambiente, mas também mantém um dos negócios ilegais mais lucrativos do mundo.
Por esse motivo, as autoridades consideram importante trabalhar em conjunto com todas as entidades do ordenamento distrital e nacional, para assim alcançar as apreensões. Além disso, a secretaria de Meio Ambiente afirmou que reiteram seu compromisso com a luta contra esse crime e pediu aos cidadãos que denunciem qualquer atividade relacionada ao uso, comercialização ou transporte das espécies protegidas.
Onde terminaram os elementos apreendidos?
A secretaria de Meio Ambiente indicou que enviou os elementos apreendidos ao Centro de Atenção, Valorização e Fauna Silvestre do Distrito, onde os especialistas analisarão o material para determinar sua origem e depois decidir qual será a disposição final desses elementos, de acordo com os protocolos de manejo de espécies em risco.
Por outro lado, o estabelecimento envolvido terá que enfrentar as sanções administrativas correspondentes. O tráfico ilegal de espécies silvestres é uma das principais ameaças para a conservação desses animais e do ecossistema em geral. Isso ocorre porque essa atividade afeta tanto as espécies envolvidas quanto o equilíbrio ecológico e a deterioração dos recursos naturais.
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