A cada 20 de maio é celebrado o Dia Mundial das Abelhas. Esta data foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2017, por iniciativa do Governo da Eslovênia e com o apoio da Apimondia (Federação Internacional das Associações de Apicultura).
Essa comemoração coincide com o nascimento de Anton Janša, pioneiro da apicultura moderna e figura-chave na tradição apícola da Eslovênia.
Qual é o papel fundamental desses insetos nos ecossistemas e o lema especial escolhido para este ano.
Dia Mundial das Abelhas 2025: “Inspiradas pela natureza para nos nutrir a todos”
O lema deste ano destaca o papel essencial das abelhas e de outros polinizadores nos sistemas agroalimentares e na saúde dos ecossistemas planetários.
A polinização é fundamental para a produção de mais de 75% dos cultivos alimentares do mundo, incluindo frutas, hortaliças, frutos secos e sementes
A importância ecológica e econômica das abelhas
As abelhas não só produzem mel, cera, pólen, geleia real e própolis, mas também desempenham um papel crucial na polinização de cultivos e plantas selvagens.
O papel das abelhas.
Estima-se que cerca de 25.000 espécies de plantas dependem da polinização realizada por abelhas e outros insetos, o que garante a biodiversidade e a segurança alimentar.
Na Argentina, a apicultura é uma atividade significativa que contribui para a economia rural e para o equilíbrio dos ecossistemas. O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) promove práticas sustentáveis para proteger as abelhas e garantir seu bem-estar.
As abelhas, ameaçadas
As abelhas enfrentam diversas ameaças, como o uso de pesticidas, a perda de habitats naturais, as mudanças climáticas e doenças. Essas pressões causaram uma diminuição nas populações de abelhas, colocando em risco a polinização e, consequentemente, a produção de alimentos.
Hoje é o dia mundial das abelhas.
Para salvaguardá-las, é fundamental adotar práticas agrícolas sustentáveis, como a agroecologia, os cultivos intercalados e a agrofloresta.
Além disso, é importante evitar o uso de químicos agressivos e promover o plantio de flores nativas que forneçam alimento e abrigo a esses insetos.
