Detectada contaminação metálica em pinguins de Humboldt no Chile

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Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Concepción (UdeC), em colaboração com especialistas da Harvard University e da Purdue University, realizou um estudo inovador sobre a contaminação por metais em pinguins Humboldt.

O estudo detectou a presença de metais e metaloides nos ossos e garras do pinguim Humboldt, uma espécie vulnerável nas costas do norte do Chile.

Contexto e Metodologia

O pinguim Humboldt é uma ave marinha que desempenha um papel ecológico crucial nos ecossistemas costeiros do norte do Chile. A contaminação por metais pesados, resultante do desenvolvimento massivo de atividades mineradoras, pode estar afetando negativamente essas populações.

O estudo, publicado na revista Austral Journal of Veterinary Sciences, utilizou a técnica de Espectrometria de Fluorescência de Raios X para realizar uma análise não destrutiva e mais sustentável.

Preocupa a situação dos pinguins Humboldt no Chile

Descobertas e Colaboração

Os resultados mostraram níveis de metais que podem ser consequência de uma exposição aguda ou crônica enquanto os pinguins estavam vivos. Esses dados podem servir de base para estudos futuros que ajudem a proteger essa espécie vulnerável.

A colaboração com especialistas de universidades de prestígio e o uso de equipamentos analíticos de última geração foram fundamentais para o desenvolvimento deste estudo.

Impacto e População de Pinguins Humboldt

A contaminação por metais pesados tem afetado significativamente as colônias de pinguins Humboldt, cuja população diminuiu consideravelmente em comparação com censos anteriores.

A espécie reside ao longo da costa do Pacífico da América do Sul, da Ilha La Foca no Peru até a Ilha Metalqui no Chile.

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