Como uma inovação em energia renovável, desenvolveram drones que geram energia voando. Eles são muito maiores do que os drones convencionais, pois medem cerca de 12 metros.
A criação pertence a uma startup americana. Os dispositivos voam em padrões de figura oito e geram energia suficiente para abastecer uma casa por um dia.
Drones que geram energia voando: como é a inovação
A startup, chamada Windlift, promete com essa tecnologia reduzir o custo de geração de energia eólica em 80% e os materiais em até 95%, em comparação com os métodos tradicionais.
Os drones Windlift.
Busca-se superar os desafios da geração eólica tradicional por meio de sistemas mais leves, transportáveis e de menor custo.
Considerando a situação mundial e a necessária transição energética, investir em energia eólica é uma prioridade. Apenas em 2023, representou aproximadamente 7,8% da eletricidade mundial.
Alguns países, como Dinamarca (58%), Uruguai (43%) e Irlanda (35%), têm liderado fortemente nesse investimento. No entanto, o custo nivelado da energia (LCoE) ainda é um desafio.
Características dos drones
- Drones amarrados geram eletricidade voando em formato de “oito”.
- Mais barato que turbinas eólicas tradicionais (até 80% mais barato).
- Sistema leve e transportável, ideal para áreas remotas.
- Capaz de gerar 30 kWh, o suficiente para abastecer uma casa média.
- Projeto financiado com US$30 milhões pelo Departamento de Defesa dos EUA.
- Desenvolvimento de um modelo de 75 kWh com asas de 12,2 m.
- Alternativa sustentável e eficiente em relação à eólica convencional.
América Latina: Uruguai, entre os cinco melhores
O Uruguai é pioneiro em energias renováveis e isso foi confirmado ao se posicionar em quarto lugar no mundo em geração eólica e solar, sendo superado apenas por Luxemburgo, Dinamarca e Lituânia, de acordo com um relatório da SEG Ingeniería, baseado em dados da UTE e Our World in Data.
Com uma proporção de 48%, o país se tornou o melhor da América Latina nesse aspecto, principalmente devido ao desenvolvimento da energia eólica, em um ranking onde o único outro país da região é o Chile, com 32%.
A energia eólica.
Apesar da posição destacada, o Uruguai está longe do pódio, com Luxemburgo (68%) em primeiro lugar, seguido de perto por Dinamarca (67%) e deixando um pouco para trás a Lituânia (57%).
Completam o Top 15, além do Chile, países como Grécia, Holanda (ambos 41%), Espanha, Portugal (40%), Alemanha e Namíbia (39%), Irlanda (37%), Reino Unido (33%), Austrália (29%) e Bélgica (28%).
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