A Cruz Vermelha lançou a Aliança pela Amazônia, um programa criado para enfrentar as crescentes ameaças da crise climática, desastres naturais e a perda de biodiversidade neste ecossistema.
A iniciativa une as sociedades nacionais da organização na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador e Venezuela, com o objetivo de apoiar as comunidades afetadas pelos impactos climáticos na selva amazônica.
Importância da Amazônia para enfrentar a crise climática
A Amazônia gera 20% do oxigênio do mundo e abriga aproximadamente 10% de todas as espécies conhecidas.
No entanto, o desmatamento, os incêndios e as atividades extrativas, juntamente com as inundações, incêndios e secas, estão ameaçando a vida dessas espécies e dos mais de 40 milhões de pessoas que habitam este ecossistema, incluindo 350 grupos de povos indígenas.
O plano da Cruz Vermelha se concentrará na gestão de riscos de desastres, resiliência climática, saúde comunitária, meios de vida sustentáveis e resposta a desastres e deslocamentos climáticos. De acordo com Xavier Castellanos, secretário-geral adjunto da FICR, essas atividades maximizarão os esforços para fortalecer a resiliência comunitária e responder às crises que afetam as populações amazônicas.
Atividades e colaborações da Cruz Vermelha
As atividades se unirão aos trabalhos já realizados pelas equipes nacionais da Cruz Vermelha nos nove territórios por onde passa o Amazonas (Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Suriname, Guiana e Guiana Francesa). Eles colaboraram com mais de 53 comunidades amazônicas para promover a saúde comunitária e reduzir o risco de desastres.
No Equador, o voluntariado trabalha com os povos indígenas na aplicação de técnicas agrícolas que reduzem o risco de secas, contribuindo para a diversificação de renda e restauração dos ecossistemas. Na Colômbia, a Cruz Vermelha oferece assistência à saúde e acesso a medicamentos em áreas remotas e de difícil acesso.
A Aliança da Cruz Vermelha pela Amazônia se baseia em uma sólida experiência. As Sociedades da Cruz Vermelha dos países amazônicos promoveram a saúde comunitária e reduziram o risco de desastres em mais de 53 comunidades. Este novo esforço busca ampliar esses sucessos e alinhar-se com a experiência global da IFRC em resiliência climática e gestão de desastres.
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