Alarme devido ao vazamento de efluentes de sangue na orla local.

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A presença do que parecia ser sangue na orla local, especificamente na zona dos frigoríficos, gerou alarme entre os moradores e a comunidade recreativa da orla.

A fotografia capturada por Edgardo Cárdenas na segunda-feira revela a persistência de um problema ambiental significativo em Rio Gallegos relacionado com o manejo de efluentes e resíduos orgânicos dos frigoríficos.

Problemas Ambientais Históricos em Rio Gallegos

Durante anos, o despejo direto de efluentes com sangue e o descarte de resíduos orgânicos no lixão a céu aberto têm representado um desafio crítico.

Em 2015, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente da província (SEA) iniciou ações para regular as operações dos frigoríficos, incorporando novas tecnologias e práticas mais eficientes.

Atualmente, o cargo do titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Santa Cruz está vago após a saída de Sebastián Giorgion, o que adiciona incerteza à gestão ambiental.

Evolução no Manejo de Efluentes (2015-2020)

Durante a gestão da ex-governadora Alicia Kirchner, foram implementadas medidas para melhorar o controle dos efluentes.

Entre 2017 e 2020, os frigoríficos foram exigidos a ajustar suas práticas às normativas vigentes, coletar o sangue de forma diferenciada e estabelecer procedimentos de monitoramento.

Frigoríficos sob investigação em Rio Gallegos

Avanços na Gestão Ambiental

Ao final da gestão de Kirchner, as empresas estavam trabalhando na construção de estações de tratamento de efluentes e na valorização de subprodutos. Além disso, foi identificada a necessidade de ampliar a capacidade de bombeamento da estação de tratamento de efluentes de Rio Gallegos.

Melhorias na Infraestrutura e Tecnologia

Representantes locais de frigoríficos confirmaram ao portal TiempoSur as melhorias na infraestrutura e tecnologia para práticas ambientais responsáveis.

Diante do recente incidente na orla local, a empresa Montecarlo esclareceu que os resíduos não são originados de sua planta. Destacaram a construção de uma estação de tratamento secundário de efluentes iniciada em 2020, que está em conformidade com os parâmetros estabelecidos na Lei das Águas e não está conectada aos esgotos do estuário.

Até o momento, não houve resposta da secretaria ambiental provincial.

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