A Legislatura de Formosa aprovou na quinta-feira duas iniciativas chave relacionadas ao meio ambiente. Por um lado, uma **lei de mitigação e adaptação às mudanças climáticas (1742)**.
Por outro lado, a **Lei 1741** para a criação de uma **área natural protegida** no oeste da província. Ambas as iniciativas foram impulsionadas pelo governador **Gildo Insfrán**.
As propostas foram tratadas de forma urgente e representam um avanço significativo na política ambiental da província.
A lei de mitigação das mudanças climáticas em Formosa
O corpo legislativo aprovou por unanimidade os projetos de lei, enquanto os membros da oposição votaram contra a lei de criação de uma área natural protegida, localizada no **Departamento Matacos**.
O projeto de criação de uma Área Natural Protegida recebeu o apoio da bancada oficialista do justicialismo, enquanto os blocos de oposição votaram contra.
Quanto à lei de mitigação, foi aprovada por unanimidade, demonstrando um consenso mais amplo em relação à urgência do tema.
A nova lei de Formosa contra as mudanças climáticas.
Estabelece as diretrizes para o desenho e implementação de políticas públicas voltadas para **mitigar e se adaptar aos seus efeitos**.
Como é a nova área protegida
A nova Área Natural Protegida, chamada “**Reserva de usos Múltiplos**”, abrangerá aproximadamente **96.650 hectares**.
Conforme explicou o mandatário em sua mensagem à Legislatura, o objetivo principal é “assegurar a preservação da biodiversidade da flora e fauna existente, em **convivência harmônica com as atividades** produtivas dos assentamentos humanos localizados na região”.
O governador também indicou que a criação desta reserva busca atender às **demandas ambientais**, produtivas e econômicas do oeste formoseño.
Isso também posicionaría a região como uma **zona estratégica** para a conservação de ecossistemas, solos e corpos de água em **tempos de crise climática**.
O texto contempla, entre outras ações, a promoção de programas de certificação de redução de emissões de carbono, o impulso de energias renováveis, a eficiência energética e a reciclagem.