Investigação sobre desmatamento ilegal em Lago Puelo: busca e apreensão de madeira no valor de mais de um bilhão de pesos.

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O Ministério Público de Lago Puelo está conduzindo uma investigação sobre a extração ilegal e processamento clandestino de madeira, um caso que envolve serrarias móveis na região do Cerro Taza de Té, perto do acesso à localidade.

Este fato não apenas implica uma infração ambiental, mas também representa um crime de alto impacto econômico.

Denúncia e primeiras medidas

Em 8 de abril passado, o diretor geral de políticas florestais da Secretaria de Florestas, Dell Aquila Mariano Rodríguez, apresentou uma denúncia na Delegacia de Lago Puelo, alertando sobre assentamentos ilegais e extração indiscriminada de árvores em terras de jurisdição provincial.

Seu depoimento foi encaminhado ao Ministério Público, liderado pelo promotor-chefe Carlos Díaz Mayer e a promotora Débora Barrionuevo, que ordenaram uma busca imediata.

Durante o procedimento, uma grande quantidade de toras e madeira processada foi encontrada, confirmando a exploração ilegal da floresta.

Serrarias móveis e suspeitas de alertas antecipados

Rodríguez explicou que, durante uma inspeção na área, identificou seis serrarias móveis operando sem autorização no Cerro Taza de Té e no Callejón La Yoica, na área do Cerro Radal. Contudo, no momento da busca, as serrarias haviam desaparecido, levantando suspeitas de um possível aviso prévio.

Um morador declarou que uma van oficial da Secretaria teria alertado sobre a operação, permitindo que os responsáveis escapassem e escondessem parte do material.

Descobertas na busca e possível fuga de madeira

As autoridades verificaram que na região, além das serrarias portáteis, havia numerosas toras recém-extraídas.

Nas proximidades do posto policial, uma grande acumulação de madeira era visível, mas no momento da busca, restava menos da metade. Além disso, um carrinho que seria apreendido desapareceu antes da operação.

Impacto econômico da extração ilegal

Segundo dados da Secretaria de Florestas, mais de 1.000 toras de pinho oregón e pinho murrayana prontas para processamento foram detectadas, juntamente com 50.000 pés de madeira já processados clandestinamente.

O valor estimado da madeira serrada de primeira qualidade (pinho oregón de 50 anos) chega a 350 milhões de pesos, enquanto o total das toras poderia elevar esse valor para um bilhão de pesos.

Acompanhamento e avanço da investigação

Desde a descoberta do ilícito, mais de 40 funcionários da Secretaria de Florestas estiveram na região, garantindo o material apreendido e reunindo provas. As autoridades continuam com a investigação para identificar os responsáveis e esclarecer as irregularidades na operação.

Este caso destaca a necessidade de maior controle e vigilância em áreas florestais, para evitar a expansão da exploração ilegal de recursos naturais.

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