No âmbito do monitoramento constante realizado no rio Pilcomayo pelo Comitê de Emergência Climática, foi realizada uma reunião com os líderes das comunidades ribeirinhas do município de Santa Victoria Este, em Salta.
Liderada pelo prefeito Rogelio Nerón, a reunião contou com a presença dos ministros Mario Mimessi (Desenvolvimento Social) e Martín de los Ríos (Produção e Desenvolvimento Sustentável), que dialogaram com 18 caciques representando as comunidades indígenas da região.
Durante esta reunião, foram revisadas as medidas implementadas desde 2020 para prevenir transbordamentos do rio, como a construção de anéis e muros de contenção.
Mimessi destacou os esforços realizados nos últimos cinco anos para proteger as comunidades originárias e enfatizou a importância de ouvir suas opiniões e necessidades. Por sua vez, De los Ríos anunciou que serão planejados mais encontros para analisar propostas e soluções focadas na redução de riscos.
Um panorama dos progressos e intervenções futuras
Após a reunião, os funcionários percorreram a costa do Pilcomayo juntamente com o secretário de Recursos Hídricos, Mauricio Romero Leal, que enfatizou o planejamento de intervenções adicionais e a cooperação com a Bolívia e o Paraguai para fortalecer a gestão hídrica na região.
Essas ações visam garantir a proteção das comunidades vulneráveis diante de futuras inundações.
Defesa e manutenção: uma estratégia a longo prazo
Desde a grave inundação de 2019, a Secretaria de Recursos Hídricos implementou um sistema de diques defensivos que cobrem 72 quilômetros ao longo do rio Pilcomayo, desde o Hito 1, na fronteira com a Bolívia, até Las Vertientes, na província de Formosa.
Essas defesas, construídas ao redor de comunidades como Monte Carmelo, La Merced e San Anselmo, entre outras, foram essenciais para mitigar os riscos de transbordamentos. Além disso, são realizadas manutenções periódicas para garantir a sua funcionalidade.
Os escoamentos do rio, embora inevitáveis, são fundamentais para criar reservatórios de água que abasteçam durante a temporada seca. Esse equilíbrio é crítico para garantir a sustentabilidade hídrica e a segurança das comunidades ribeirinhas.
A coordenação interinstitucional e os esforços compartilhados continuarão sendo essenciais na busca de soluções eficazes e sustentáveis.
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