Há oito anos, a incorporação de ônibus elétricos em Santiago tem permitido diminuir as emissões de gases tóxicos e reduzir a poluição sonora.
Segundo Paola Tapia, diretora do Transporte Público Metropolitano (DTPM), a frota elétrica alcançará 4.400 veículos até o final do ano, consolidando a transição para um transporte mais sustentável.
O impacto na mobilidade urbana que reduz a poluição
Os ônibus vermelhos elétricos, símbolos de Santiago, têm melhorado a eficiência e qualidade do transporte público.
O recente “Primeiro relatório de eletromobilidade”, apresentado pelo DTPM, revela que esses veículos:
- Geraram apenas 3,3% das emissões poluentes do transporte na cidade.
- Reduzem os níveis de ruído em 44%, especialmente no eixo Alameda-Providencia.
- Diminuem a poluição sonora nos eletroterminais, até 40% menos do que nos terminais a diesel.
Expansão da infraestrutura elétrica
Atualmente, Santiago conta com 28 eletroterminais, com planos de instalar mais 20 durante o ano.
Além disso, os motoristas e usuários percebem os ônibus elétricos como mais amigáveis e confortáveis, facilitando a experiência de viagem e o dia de trabalho dos motoristas.
China, o principal fornecedor de ônibus elétricos
Todos os ônibus elétricos em circulação vêm de seis fabricantes chineses, com tecnologias certificadas sob padrões européus e americanos.
A colaboração público-privada tem sido essencial para impulsionar a eletromobilidade, integrando financiadores internacionais e distribuidoras elétricas.
Uma aposta sustentável contra a mudança climática
A eletromobilidade no Chile não só representa uma redução nos custos operacionais—o preço dos ônibus caiu 50% em oito anos—mas também é fundamental na luta contra a mudança climática.
Santiago se consolida como um modelo de transição energética, com o objetivo de alcançar 68% de sua frota operacional com ônibus de zero emissões.