As Ilhas Cook formam um arquipélago polinésio no Pacífico Sul, que se destaca por seu foco na conservação e no turismo sustentável.
Inclusive, as autoridades ilhéus se esforçam para evitar um modelo de desenvolvimento massivo que caracteriza múltiplos destinos com características similares, como o caso do Havaí.
Como é a vida nas Ilhas Cook e como conseguem preservar um ambiente natural único
Com uma população de aproximadamente 21.000 habitantes, as ilhas estão comprometidas com a preservação de seu ambiente natural e cultural.

Desde 1965, as Ilhas Cook têm sido autogovernadas em livre associação com a Nova Zelândia.
Uma das medidas mais significativas para evitar a superexploração turística foi a implementação de uma lei que proíbe a construção de edifícios mais altos do que um coqueiro, preservando assim a paisagem natural e evitando a urbanização descontrolada.
Além disso, somente os cidadãos podem possuir terras, o que limita a influência de corporações estrangeiras no desenvolvimento imobiliário.
Turismo sustentável e regenerativo
As autoridades locais sempre promoveram o turismo regenerativo, que não apenas busca minimizar o impacto ambiental, mas também contribuir positivamente para a comunidade e o ecossistema.
Iniciativas como o programa “Mana Tiaki” certificam os operadores turísticos que cumprem padrões de sustentabilidade e cuidado ambiental.
Além disso, é incentivado o consumo de alimentos locais e a participação em experiências culturais autênticas, reforçando a identidade local e reduzindo a dependência de produtos importados.
Ao contrário de outros destinos turísticos populares, as Ilhas Cook oferecem uma experiência mais tranquila e autêntica. Com praias de areia branca, lagoas cristalinas e a rica cultura polinésia, os visitantes podem desfrutar da beleza natural sem as multidões e a comercialização que caracterizam outros destinos.
Esse enfoque atrai viajantes que buscam uma conexão mais profunda com a natureza e as comunidades locais.
Como são as ilhas

O arquipélago é composto por 15 ilhas distribuídas entre o norte e o sul do Pacífico Sul, sendo Rarotonga a ilha principal e sede do governo.
Apesar de geograficamente dispersas, as ilhas compartilham uma profunda herança cultural polinésia que se expressa em seu idioma, dança, música e arte. A economia local depende em grande parte do turismo, da pesca e das remessas da diáspora.