Um jovem estudante norte-americano de 14 anos criou um dispositivo portátil que poderia revolucionar completamente a forma de alimentação com Inteligência Artificial (IA). Esta inovação com IA é um dispositivo portátil que pode detectar pesticidas em frutas e verduras.
Sirish Subash, aluno do nono ano da Escola de Matemática, Ciência e Tecnologia em Snellville (Georgia, Estados Unidos), inventou o Pestiscand, um revolucionário dispositivo portátil que detecta resíduos de pesticidas em produtos agrícolas usando inteligência artificial e espectrofotometria.
Inovação com IA em alimentos: como funciona
Inovação com IA em alimentos: pode detectar pesticidas.
Trata-se de um invento fácil de usar capaz de detectar resíduos de pesticidas em produtos agrícolas, como frutas e verduras, de forma não invasiva.
Esse dispositivo utiliza uma técnica conhecida como espectrofotometria, que consiste em medir como a luz de diferentes comprimentos de onda se reflete na superfície dos alimentos.
Distinguido como o melhor cientista
A invenção serviu ao jovem para ser coroado vencedor do concurso “3M Young Scientist Challenge”, realizado pela 3M e Discovery Education. É a principal competição de ciências para escolas secundárias do país norte-americano.
Foi aclamado como o “Melhor Jovem Cientista da América”. Recebeu um prêmio em dinheiro de 25.000 dólares (aproximadamente 23.000 euros) por sua inovadora invenção.
Eles enfrentaram uma série de desafios interativos e foram avaliados por sua criatividade, pensamento inovador, aplicação de princípios STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), habilidades de apresentação e capacidade de inspirar outros.
O Pestiscand cumpriu todos os objetivos do projeto em termos de eficácia e rapidez.
“Meus pais sempre insistem para que eu lave frutas e verduras antes de consumi-las. Eu me perguntava: ‘até que ponto isso é realmente necessário e até que ponto a lavagem é eficaz?'”, disse Sirish Subash, de família indiana, em uma entrevista ao meio Global Indian.
O jovem estudante recebeu apoio e orientação de Aditya Banerji, engenheiro de pesquisa no Laboratório de Processos Corporativos da 3M, que o ajudou a transformar sua ideia em um protótipo funcional.