A Secretaria de Meio Ambiente de **San Juan** anunciou a proibição da comercialização, distribuição e uso das **gaiolas tipo armadilhas** em todo o território provincial.
Esta medida busca combater a caça furtiva e garantir a preservação da biodiversidade. As armadilhas, usadas para capturar **animais selvagens**, representam uma ameaça para a conservação e a **diversidade da fauna local**.
A disposição se baseia na Lei N.° 606-L, que **protege a flora e fauna** da província, e na Lei N.° 607-L, que estabelece as sanções para quem violar essa normativa. As consequências para os infratores incluem:
- Multas de até 250.000 Unidades Tributárias ($25.000.000).
- Prisão de até 60 dias.
- Confisco dos elementos utilizados nas infrações.
Prazos e novas regulamentações para a conservação em San Juan
De acordo com a Resolução 162-SEAyDS-2025, quem possuir ou comercializar armadilhas terá um prazo de 60 dias para destruí-las ou **adaptá-las para gaiolas convencionais**.
Após esse período, serão realizadas **fiscalizações rigorosas** para o confisco e eliminação desses dispositivos.
Além disso, será implementado um registro de infratores e dos **elementos de caça confiscados** com o objetivo de intensificar as ações de fiscalização. Esse esforço busca criar uma rede sólida de **conservação e cumprimento legal** na província.
Campanha sobre atropelamento de fauna em San Juan
Pela primeira vez, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realizou uma campanha de conscientização sobre o atropelamento de **fauna selvagem** no emblemático Safari de Valle Fértil.
Essa iniciativa visou informar a comunidade e visitantes sobre o **impacto que o tráfego de veículos** tem na **biodiversidade local** e promover medidas para reduzir a mortalidade de espécies nas estradas.
O atropelamento de fauna selvagem afeta inúmeras espécies. Em San Juan, o monitoramento da Secretaria registrou 76 casos documentados em diferentes estradas, sendo o **zorro gris (Lycalopex griseus)** a espécie mais afetada.
Esse fenômeno se deve a vários fatores, como a proximidade dos habitats naturais das estradas, o **comportamento noturno de alguns animais** e a alta velocidade dos veículos.
