Detetados mais de 400 navios perto da Zona Econômica Exclusiva: de Viedma às Malvinas.

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No final de abril, a Marinha Argentina concluiu a operação “Mare Nostrum III”, um desdobramento de vigilância e controle nos espaços marítimos. Assim, detectaram a presença de 400 navios perto da Zona Econômica Exclusiva (ZEE).

Especificamente, na área que vai desde o lado de Viedma até as Ilhas Malvinas.

Navios detectados na Zona Econômica Exclusiva: a operação

O patrulheiro oceânico ARA Storni, pertencente à Divisão de Patrulha Marítima, partiu em 16 de abril da Base Naval de Mar del Plata e dirigiu-se ao limite da ZEE.

O objetivo era “exercer a vigilância e o controle das concentrações de navios pesqueiros estrangeiros na área adjacente à ZEE”, conforme informou a força.

Nesta etapa da operação, foi dada especial atenção desde o lado da cidade de Viedma, na província de Rio Negro, até o lado das Ilhas Malvinas, conforme relatado.

Detectaram a presença de 400 navios.

Para reforçar essas tarefas, a operação incluiu dois voos de uma aeronave Beechcraft B-200 M da Esquadrilha Aeronaval de Vigilância Marítima, com base em Punta Indio, Buenos Aires.

Do Comando Conjunto Marítimo, com sede em Buenos Aires, monitoraram todas as operações realizadas na ZEE.

Conforme explicado, a presença do patrulheiro e da aeronave força os navios de arrasto estrangeiros a permanecer fora das águas da jurisdição nacional.

A controvérsia com o navio inglês no Mar Argentino

Há alguns meses, outra polêmica relacionada a navios estrangeiros ocorreu a nível diplomático. O Ministério das Relações Exteriores rejeitou a entrada do navio britânico que pretendia investigar no Mar Argentino em dezembro.

A recusa, liderada pelo vice-chanceler Eduardo Bustamante, foi baseada em considerações estratégicas e ambientais, apesar de setores técnicos do governo terem dado sua aprovação inicial ao projeto.

O navio James Cook solicitou a entrada em águas locais para coletar dados oceanográficos, biológicos, químicos e físicos. Além disso, estudará as correntes marítimas.

Embora o Conselho Federal de Pesca (CFP) tenha confirmado que não havia impedimentos, nem alertou sobre a pesca ilegal, atores do setor e da sociedade civil se manifestaram rapidamente contra.

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